SAÚDE EM LUTO: Médicos de Teresina realizaram paralisação nesta segunda-feira (29)
Médicos servidores do município de Teresina (PI) realizaram na manhã desta segunda-feira (29) uma paralisação devido a condições precárias, falta de concurso público para médicos e pela implantação do piso Fenam. Os médicos se concentraram em frente ao Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo e manifestaram sua insatisfação com o prefeito médico, Dr. Pessoa, por tantas promessas não cumpridas e a saúde um verdadeiro caos.
A Dra. Lúcia Santos, presidente do SIMEPI e da FENAM, fala sobre as motivações da paralisação. “É com muita tristeza que nós médicos estamos aqui! É devido ao verdadeiro caos que se encontra a saúde da nossa capital com um prefeito que é médico. Ele respondeu às nossas reivindicações com promessas não cumpridas. A população sabe que a única forma de ter uma saúde de qualidade é com o movimento dos médicos. E agora prefeito?”, enfatiza a presidente.
O Dr. Samuel Rêgo, vice-presidente do SIMEPI e diretor da FENAM, acrescenta que a saúde de Teresina já está paralisada há muito tempo. “O Sindicato vem recebendo inúmeras denúncias de médicos e da própria população sobre a falta de medicamentos, estrutura precária, faltam coisas básicas para os atendimentos. Um caso é a falta de remédios para pacientes com Parkinson desde agosto do ano passado, para pacientes com epilepsia, remédios para atendimentos de urgência, entre outros. Nós do Sindicato dos Médicos vamos estar denunciando todas essas situações para que sejam tomadas as devidas providências. Até o momento nada foi feito!”, ressalta o vice-presidente.
Na quarta-feira (31) haverá uma nova Assembleia Geral Extraordinária para análise do movimento pela categoria e indicativo de realização de nova paralisação. O Dr. Renato Leal, tesoureiro do SIMEPI, encerra convocando a todos para assembleia. “Todos os médicos servidores da saúde municipal estão convocados para a nossa assembleia realizada na sede do SIMEPI para deliberarmos sobre nossas pautas e analisarmos a realização de novo movimento. A saúde de Teresina está de luto e a luta não pode parar”, conclui o diretor.