Foi realizada nesta sexta-feira (26), em São Luís (MA), uma reunião da FENAM Regional Nordeste. O encontro foi realizado na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado, e discutiu os problemas locais dos sindicatos e a conjuntura nacional.  Participaram da reunião os sindicatos do Maranhão, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, além da presença do Paraná e Rio de Janeiro.

 

O secretário da FENAM Regional Nordeste, José Menezes, alertou que os sindicatos precisam estar preparados para o novo governo diante das novas eleições, independente de quem seja os novos políticos a assumirem o governo. “Precisamos esgotar todas as instâncias democráticas para o fortalecimento”, afirmou. Em seguida, ele passou a palavra para os sindicatos discutirem os problemas locais.

 

A presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí, Lúcia Santos, fez relatos sobrea crise com a EBSRH e a luta judicial para que o movimento sindical médico lidere os profissionais e as suas demandas dentro da EBSRH.  Ela informou que haverá no dia 1º de outubro  uma audiência no judiciário, onde será definido quem representará os profissionais médicos.

 

O 1º secretário da FENAM, José Tarcísio, informou que no Ceará há crise na Santa Casa local, onde os repasses do governo Estadual foram diminuídos. Ele relatou que há uma fila de 3 mil pacientes esperando por cirurgia.

 

O presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Ponte, falou sobre as lutas locais permanentes, que há décadas vem sendo feitas pelo movimento médico em busca de condições de trabalho e salário.

 

O presidente do Sindicato dos Médicos do Maranhão, reeleito para o triênio 2014-2017, afirmou que espera coesão e cumplicidade nos sindicatos e na FENAM para o próximo ano. “Nós precisamos de cumplicidade diante desse ambiente nacional que estamos vivendo, senão seremos engolidos”, afirmou Adolfo Silva Paraíso.

 

Dr. Deoclides contou sobre a crise na Bahia com o Saúde Bradesco que vem se  travada há três meses, que apesar da ajuda das entidades nacionais, no momento há um impasse, e  e há uma expectativa de que a justiça local possa resolver garantindo algum reajuste.

 

As outras discussões foram colocadas no plano nacional pelo presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, que falou sobre o papel da FENAM dentro da CNTU e da Confemel. Ele disse também sobre a ajuda que a FENAM está dando nas lutas locais, inclusive participando de eventos no Piauí, na Bahia, e em outros locais que tem sido convidado.  “A FENAM está trabalhando e nunca esteve em tanta evidência. Toda semana temos um fato novo.  Houve a reunião na ANS, no Ministério Público, visita aos sindicatos.  A FENAM está comprometida com todas as lutas nacionais e regionais”, afirmou dr. Geraldo.

 

 

O presidente da FENAM fez relato sobre a reunião na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em que a FENAM esteve representada pelo secretário de Saúde Suplementar, Márcio Bichara, e pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Caxias do Sul, Marlonei Santos, onde a FENAM apresentou contrato padrão que deverá nortear as negociações com os planos de saúde, que serão feitas a partir de agora, em janeiro.

 

Foi realizada também uma discussão do panorama nacional da FENAM. Foi colocado pelo presidente da FENAM a necessidade da realização do Conselho Deliberativo para preenchimento das vagas, surgidas por renúncia dos diretores, ou seja, homologação dos cargos de diretores, além da necessidade de convocação de um Congresso para adequações estatutárias à nova realidade da FENAM.

 

Por unanimidade foi elaborada uma nota da FENAM Regional Nordeste defendendo a democracia interna e a convocação dos fóruns de discussão e deliberativos, como o Conselho Deliberativo e o Congresso, para que a democracia dentro da FENAM possa ser aprofundada e os assuntos possam ser debatidos e deliberados. Em breve a nota será divulgada.