No primeiro dia de greve do Hospital Universitário, os mais de 100 médicos que trabalham no local cruzaram os braços. Os médicos reivindicam a implantação da carreira médica e que seja pago o piso da categoria. Há mais de um ano que se tenta uma negociação com a EBSERH (empresa que administra o HU), sem sucesso.

Representantes da FENAM vieram ao Piauí apoiar o segundo dia de paralisação dos médicos do Hospital Universitário. Para o Dr. José Menezes a “briga” com a EBSERH (empresa que gerencia o hospital) não é apenas do Piauí. “Essa é uma bandeira nacional e não podemos aceitar essa situação” destacou o representante da FENAM.

Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, Lúcia Santos, os médicos reivindicam a implantação da carreira médica e que seja pago o piso nacional da categoria. “Se a categoria não conseguir um acordo com a EBSERH vamos fazer novas paralisações e até mesmo é possível que haja um pedido de demissão coletivo” ressaltou Lúcia. 

 

Também estiveram presentes no movimento a vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, Dra. Mônica Campos e o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria.

 

Durante os três dias de paralisação (9,10 e 11), estima-se que mais de 600 consultas e 600 exames deixaram de ser realizados. 

 

Uma nova assembleia para avaliar o movimento será realizada no dia 24/06; caso não haja acordo, uma nova greve poderá ser realizada por tempo indeterminado.