FENAM propõe programa nacional de estímulo às candidaturas políticas
Intitulado “Saúde: nossa voz no legislativo” o programa percorrerá 26 estados realizando prévias para indicação de médicos que tenham compromisso com a categoria
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, e os presidentes e representantes dos sindicatos médicos do Distrito Federal, Piauí e Rio de Janeiro discutiram nesta sexta-feira (13), em Teresina (PI), a criação de um programa nacional de estímulo às candidaturas políticas de médicos nas próximas eleições, marcada para outubro de 2014.
Chamado “Saúde: nossa voz no legislativo” a ideia do programa é percorrer os 26 estados realizando prévias para indicação de médicos candidatos que tenham compromisso com a categoria. Além disso, serão realizadas palestras com parlamentares médicos sobre a importância da participação política da categoria na defesa de uma saúde pública de qualidade. A ação foi inspirada na iniciativa pioneira do Sindicato dos Médicos do Piauí, que realizou na última quinta-feira (12), debate político com os profissionais da área.
De acordo com o presidente da FENAM, a expectativa é que durante a reunião do Deliberativo da FENAM, marcada para 19 de dezembro, em Natal (RN), seja acertado um cronograma com os membros da federação para execução das atividades. “Nós, médicos, temos que ter voz no parlamento. Essa ação é uma resposta e uma continuidade do que foi definido no Congresso Extraordinário Charles Damian, no Rio de Janeiro. As entidades médicas não podem se calar diante das aberrações políticas praticadas pelo atual governo federal. Temos que eleger representantes legítimos que estejam comprometidos com as bandeiras de luta da FENAM”, destacou Geraldo Ferreira.
Segundo informou o presidente do Sindicato Médico do Distrito Federal, Marcos Guttemberg Fialho, já está agendada uma palestra com o deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), entre outros convidados, para o dia 12 de março próximo, em Brasília, para discutir com os médicos da capital e estudantes de medicina os problemas da saúde pública e a participação da categoria na vida política brasileira.