O Congresso Extraordinário Charles Damian em comemoração aos 40 anos da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) começou nesta quinta-feira (28) e segue até o sábado, no Rio de Janeiro. Além de celebrar a data, o evento tem o objetivo de analisar a conjuntura nacional onde a medicina e a saúde estão inseridas para encaminhar novos rumos ao movimento médico sindical. 

 

Na foto, a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí com os Deputados Federais, Mandetta, Ronaldo Caiado e Eleuses Paiva.

A programação começou com uma cerimônia de abertura, às 20h desta quinta-feira (28). Na ocasião, foram realizadas homenagens a parlamentares que se destacaram por apoiar a luta médica e também a uma personalidade que construiu nome na história do sindicalismo da categoria. Um selo personalizado com pontos turísticos do Rio de Janeiro será lançado e distribuído como recordação da data comemorativa às quatro décadas de existência da FENAM. Na manhã do mesmo dia, teve início a reunião do diretoria executiva da entidade.

Na sexta-feira (29), às 14h, se iniciam os trabalhos com a aprovação do regimento interno do Congresso e plenária para a votação da reforma estatutária. Já no sábado (21), a programação finaliza com um debate sobre a conjuntura nacional pela manhã e encaminhamento das propostas aprovadas. A intenção é analisar todo o quadro em que estão inseridas a medicina e a saúde do Brasil para traçar os próximos passos do movimento médico.


Confira à programação completa. 

Os sindicatos médicos filiados à entidade realizaram assembleias locais para eleger os delegados que participarão do Congresso. O último prazo para recebimento da documentação de credenciamento dos delegados pela FENAM foi nesta quarta-feira (20).


40 ANOS DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

A fenam foi criada em 1973, quando seis dirigentes sindicais, liderados pelo Dr. Charles Damian, tornaram realidade o ideal de um pequeno grupo de médicos. iniciava ali, a união da categoria em torno das conquistas que se faziam necessárias na defesa de seus interesses.

Hoje, 40 anos depois, a entidade conta com 53 sindicatos filiados e sua sede está na capital do país. representando os 400 mil médicos brasileiros, suas principais bandeiras de luta são:

• desprecarização do trabalho médico;
• médicos federais: recuperação da gratificação de desempenho (gdm);
• regulamentação correta da medicina;
• piso Fenam;
• planos de cargos, carreiras e vencimento – PCCV;
• ensino de qualidade na medicina;
• exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras - Revalida;
• não à abertura indiscriminada de escolas de medicina;
• assistência digna na saúde pública brasileira;
• 10% da receita corrente bruta da União para a saúde;
• combate, punição e devolução de recursos desviados da saúde;
• não às terceirizações do serviço público de saúde;
• não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares- Ebserh;
• não aos abusos dos planos de saúde.