Um auditório lotado de médicos, como nunca visto antes. Todos vestidos de preto, com a palavra VERGONHA estampada em suas camisas. Foi isso que se viu na Assembleia Geral realizada na noite desta quarta-feira (06) pelo Sindicato dos Médicos do Piauí. A categoria rejeitou as propostas do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina, mas decidiu não deflagrar greve imediatamente. 

 

A vice-presidente do SIMEPI, Lúcia Santos, afirmou que a negociação ainda está muito aquém da esperada, mas que a categoria continuará lutando. “Entendemos que essa é a hora de negociar. Um processo que pode ser angustiante, tanto para nós quanto para a população”, lamenta. 

 

Hoje (07), a diretoria do Sindicato dos Médicos reunirá representantes das sociedades de especialidades para decidir se mantém a reivindicação inicial ou se elaboram uma contraproposta para os gestores.

 

O Estado propôs ratear a produtividade entre os médicos, transformando o benefício em vencimento, mas desconsiderando as diferenças entre as especialidades. A proposta da Prefeitura de Teresina consiste em aumento escalonado de 10% a cada ano, durante quatro anos. 

 

Na próxima quarta-feira (13), a categoria será reunida novamente em Assembleia para avaliar a possibilidade de greve. Os médicos reivindicam aumento salarial de 30% a cada seis meses em cinco etapas para que em 2012 o piso salarial da categoria chegue a 3.500,00. Hoje a Prefeitura de Teresina paga piso de R$ 1.294,43 e o Estado paga R$ 1.010,00 para médicos em início de carreira.

 

MUNICÍPIO DE TERESINA

 

PISO ATUAL - 20 HORAS

 

 PROPOSTA DE REAJUSTE DA PREFEITURA

 

PISO ATUAL - 24 HORAS

PROPOSTA DE REAJUSTE DA PREFEITURA

 

PISO ATUAL - SAMU

 

PROPOSTA DE REAJUSTE DA PREFEITURA

 

PISO ATUAL - PSF

PROPOSTA DE REAJUSTE DA PREFEITURA

 

ESTADO DO PIAUÍ