SIMEPI cobra normalização da assistência aos usuários do Iaspi através da viabilização da teleconsulta
Diante do grande atraso na implantação da teleconsulta por parte do Instituto da Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado (IASPI), nesta segunda-feira (22), a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) esteve reunida, por meio de plataforma de reunião online, para cobrar a agilidade na implantação. Estiveram presentes os diretores Dr. Samuel Rêgo, Dr. Renato Leal, Dra. Lúcia Santos e assessorias, além da presidente do IASPI, Daniele Aita, e suas assessorias.
Devido a grave crise mundial com a Pandemia pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde normatizou, em 20 de março do corrente ano, orientado pelo Conselho Federal de Medicina, a realização de teleconsultas de maneira segura e eficaz, através da Portaria nº 467. Desde a segunda quinzena de março, devido aos decretos estaduais e municipais, foram suspensos todos os atendimentos presenciais em consultórios e clínicas.
Seguindo a normatização do Ministério da Saúde, vários planos de saúde, restabeleceram a assistência médica através da teleconsulta. No entanto, na contramão da pandemia e negando assistência médica aos usuários do plano, sem contudo suspender os descontos nos contracheques dos pacientes, o IAPEP não restabeleceu os atendimentos e, portanto, foi acionado pelo SIMEPI, que preocupado com inúmeros pacientes, que vão desde cardiopatas, doentes renais, grávidas, hipertensos, até portadores de câncer, cobra dessa instituição que restabeleça o direito a esses pacientes de realizarem consultas e exames. Inclusive, o mecanismo de controle do IAPEP a respeito da consulta em nada difere, seja ela presencial ou não, pois o sistema é informatizado, onde o software fornece exatamente o dia, a hora e a quantidade de consultas realizadas.
“Em reunião com a diretora-geral do IASPI, Daniele Aita, esta falou da necessidade de compra de um aplicativo específico para realização das teleconsultas, o que nos causa muita estranheza, já que existem plataformas seguras para tanto, sem que seja necessário gasto do dinheiro público, muito menos que se repasse esse custo para os médicos. A responsabilidade da consulta continua sendo exclusivamente do médico, seja em qual modalidade for, se presencial ou por teleconsulta, não se admitindo aqui intervenção no ato médico. Ao IAPEP cabe unicamente regular e controlar as autorizações dessas consultas, e efetuar o pagamento em dia, para tornar o plano e a assistência cada vez mais eficiente. Reter valores sem, contudo, dar direito ao que foi contratado pelos usuários, é inaceitável, sobretudo quando se trata de saúde”, finaliza Lúcia Santos, diretora do SIMEPI.