Samuel Rêgo, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), denuncia o descaso com a saúde pública no município de Teresina com registro de obras abandonadas há cerca de 3 anos de Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos bairros Gurupi, Socopo e povoado Soinho, zona rural da capital.


UBS do bairro Gurupi em Teresina (PI) (Foto: AsCom SIMEPI)

“São obras inacabadas há cerca de 3 anos, demonstrando descaso e total ineficiência da gestão pública, desperdício do dinheiro do contribuinte, o que deixa a população sem assistência de qualidade e os médicos sem estrutura para poder trabalhar”, comenta Samuel Rêgo.


UBS do Povoado Soinho, zona rural de Teresina (PI) (Foto: AsCom SIMEPI)

Em continuidade ao movimento, os médicos servidores públicos do município de Teresina se reuniram em Assembleia Extraordinária Geral e, seguindo o Estatuto da entidade, discutiram, realizaram votação e decidiram, por unanimidade, suspender todos os atendimentos em uma paralisação geral com indicativo de greve no dia 05 de julho.


UBS do bairro Socopo, região do Mama-mia em Teresina (PI) (Foto: AsCom SIMEPI)

Haverá concentração em frente à Fundação Municipal de Saúde, às 8h do dia 05 de julho. Além dos médicos, outras categorias da saúde, como Farmacêuticos e Assistentes Sociais, junto com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), estarão se mobilizando e unirão forças ao movimento, em uma última tentativa de fazer o gestor conversar e se comprometer com as pautas das categorias.

“Mesmo com todo o movimento realizado pela categoria, não foi aberto nenhum canal de comunicação conosco por parte da prefeitura de Teresina. Precisamos sentar e conversar para mudar essa realidade. O movimento vem tomando maiores dimensões e maior adesão por parte dos profissionais”, conclui Samuel Rêgo.