O presidente da FENAM, Paulo de Argollo Mendes, afirmou na última sexta-feira (05) que o Ministério da Educação agiu certo ao decidir penalizar quatro cursos de Medicina que tiveram notas abaixo da média no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). No entanto, Paulo Argollo considera que ainda há muito a ser feito no sentido de melhorar a qualidade do ensino médico no país.

 

A decisão de punir os cursos foi anunciada na quinta-feira (04) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Entre eles estão o da Universidade de Marília (Unimar), em São Paulo; Universidade Iguaçu (Unig), campus de Itaperuna, no Estado do Rio, que terá de suspender o vestibular de Medicina por pelo menos um ano; Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, no Rio Grande do Sul, e o campus de Nova Iguaçu da Universidade Iguaçu, que vai ter de reduzir o número de vagas.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, os quatro cursos penalizados foram avaliados como preocupantes pela comissão que visitou as universidades. Segundo Fernando Haddad, as sanções foram aplicadas agora para evitar que alunos que seriam aprovados no vestibular fossem prejudicados.